O The Voice Portugal deu-lhe a visibilidade necessária e a certeza de que era isto que
queria para a sua vida. Apesar de ter iniciado os seus estudos em música e participado
em programas televisivos desde 2009, foi no The Voice que Edmundo se reencontrou
musicalmente. Após uma pausa para estudar produção de media no Reino Unido, onde
explorou televisão, rádio, cinema e media digitais, decidiu, incentivado por familiares e
amigos, dar uma nova oportunidade à música, participando no programa de televisão.
Foi durante o The Voice Portugal que Edmundo descobriu uma profunda relação com a
música tradicional portuguesa, começando com uma interpretação marcante de “Não
Vás Ao Mar, Tónho”. Esta experiência ajudou-o a perceber que a valorização das raízes
musicais portuguesas era essencial para a sua visão artística. Chegar à gala final do
programa não só reafirmou o seu talento, mas também solidificou a sua determinação
de seguir uma carreira na música, com um foco renovado na tradição musical
portuguesa.
Depois disto, Edmundo foi um dos finalistas do Festival da Canção em 2023, ficando num
honroso 2.º lugar, atrás de Mimicat, a vencedora dessa edição. Logo de seguida, lançou
o seu primeiro álbum, “Vai-se Andando?”, um trabalho que marca o início da sua
consolidação artística. Este álbum é uma viagem pela portugalidade, combinando
influências tradicionais com uma abordagem modernizada.
O processo de composição e gravação do álbum foi intenso, mas gratificante. Edmundo
descreve a criação musical como um processo solitário inicialmente, mas que ganha vida
no estúdio, onde colabora com outros músicos e produtores.
Com vários projetos delineados para o futuro, Edmundo está focado em lançar uma
versão estendida do seu álbum, com novas canções e surpresas, enquanto planeia o seu
segundo álbum. Além da música, Edmundo tem interesses diversos, como o cinema, a
dança, a culinária e a paixão pelos animais. O músico sonha em escrever e realizar um
filme, reunir músicos para um disco de homenagem cultural e abrir uma escola e estúdio
de música.
As influências de Edmundo são variadas e profundas. Nacionalmente, admira figuras
como Amália Rodrigues e António Variações, que revolucionaram a música portuguesa.
Internacionalmente, grandes nomes como Freddie Mercury, Ney Matogrosso, Paul
McCartney e Fairuz moldaram a sua visão artística. Edmundo combina a composição com
a produção, criando universos musicais que dão suporte aos temas que deseja abordar.
Edmundo Inácio nasceu a 2 de junho de 1999 em Portimão, Portugal. Desde cedo,
demonstrou um interesse inato pela música, algo que os seus pais notaram antes mesmo
de ele aprender a andar, quando já dançava no colo dos familiares. Esse amor precoce
pela música viria a moldar a sua vida e carreira futuras. Em 2009, Edmundo decidiu
deixar o futebol para se dedicar ao estudo da música e aprender a tocar um instrumento,
marcando o início de uma jornada musical intensa e frutífera.
Estudou no conservatório, onde alcançou o 5.º grau em formação musical, guitarra
dedilhada e classe de conjunto em vozes. Além disso, é autodidata em várias áreas,
incluindo escrita, composição e produção musical, e toca múltiplos instrumentos como
guitarra, teclado, baixo elétrico, cavaquinho, ukulele, e vários instrumentos de
percussão.
Cresceu numa família que sempre apoiou os seus sonhos. Admira profundamente os
seus pais, que, apesar das dificuldades, proporcionaram um ambiente seguro e
encorajador para ele e a sua irmã. Esta base familiar sólida foi crucial para o
desenvolvimento pessoal e artístico de Edmundo.
Edmundo Inácio é um artista dedicado, cuja jornada é marcada pela redescoberta da sua
paixão pela música tradicional portuguesa. Com uma carreira em ascensão, influências
diversificadas e um profundo amor pela arte, Edmundo está determinado a deixar uma
marca duradoura na música portuguesa, enquanto continua a explorar e expandir os
seus horizontes criativos.
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